No SUV da BMW com mais apelo à clientela jovem e citadina, moderno, sofisticado e pensado para condutores que privilegiam dinâmica e performances, economia como cartão-de-visita! Agora, na base da oferta a gasóleo do X1, versão sDrive 18d, com motor 2.0 litros de 150 cv, que tem como ‘bandeira’ o consumo de 5 l/100 km...

O X1 concorre numa categoria determinante na Europa. Os automóveis com estatuto premium valem mais de 25% das vendas e os SUV compactos representam fatia importante desse total. Logo, o modelo é fundamental para o sucesso da marca.
A geração nova do BMW, com 4,500 m de comprimento e 2,692 m entre eixos, diferencia-se do antecessor apresentado em 2015 na imagem do exterior e do interior, tem mala com 450 litros (mais 35 litros) e equipamento de série ou opcional muito reforçado. No painel de bordo, o elemento em destaque é o Curve Display, que arruma no mesmo módulo os monitores da instrumentação (10,25’’) e do sistema multimédia (10,7’’). Finalmente, para o SAV (é assim que a BMW chama os seus SUV), três níveis de equipamento, com o xLine e o M Sport a somar-se ao básico.

Diesel não destoa
Com uma imagem cada vez mais polida e sofisticada, este BMW raramente sairá do asfalto, apesar de dispor de características estruturais, mecânicas e tecnologias para arriscaram incursões fora de estrada, mesmo quando debaixo do capot está um económico Diesel, e se dispensa a tração integral. Com motor a gasóleo de 2 litros e 150 cv, X1 sDrive 18d exibe performances satisfatórias com o elevado contributo da ótima transmissão automática de sete velocidades, em cidade, em estrada ou fora dela. Esta virtude é otimizada através da possibilidade de recurso ao botão do programa Experiência de Condução, para escolher entre um dos três perfis de condução (Comfort, Sport e Eco) que afetam a resposta do acelerador, o peso da direção e os pontos de engrenagem da caixa automática. O modo Eco, que ajuda a reduzir o consumo e as emissões, desliga o motor da transmissão a velocidades de cruzeiro, o que significa que, nessas circunstâncias, o X1 se desloca pela sua própria inércia, permitindo conter o gasto médio de gasóleo até 5,5 l/100 km, sem especial zelo pela poupança. O que, em conjunto com opcional depósito de 54 litros (40,65 €), é garante de autonomia para mais de 1000 km, em viagem fora da urbe, onde o BMW mostra a sua veia mais estradista.

Depois, com 360 Nm de força logo a partir das 1500 rpm, mostra-se em bom plano tanto em performances puras, com elasticidade e consistência desde os regimes inferiores e em quase toda a faixa do seu funcionamento – refletidas nos cerca de 9 segundos de 0-100 km/h e 210 km/h de velocidade máxima. Assim, nesta versão com tração apenas dianteira (sem o lastro do sistema xDrive), o SUV da BMW é um automóvel rápido na medida em que o rácio peso/potência lhe permite.
Outra qualidade no X1 é a dos materiais utilizados no interior, principalmente nesta versão com linha de acabamento superior com o Pack Desportivo M (3235 €), que tem o painel de bordo é revestido, quase na íntegra, a couro (e o que resta apresenta-se com plásticos aborrachados de muito boa qualidade), incluindo os bancos dianteiros desportivos, frisos interiores em alumínio Hexacube escuro, painel de instrumentos Luxury, volante desportivo M em pele e forro do teto antracite BMW M. Um de vários opcionais que elevam o preço da unidade ensaiada até aos 63.709 euros.