Há uma nova distribuição de tarefas no seio do todo-o-poderoso Grupo VW, fruto de uma necessária e quase constante reorganização estratégica provocada pelo processo de eletrificação do automóvel.

Com a marca VW focada no desenvolvimento de modelos elétricos e baterias, o Grupo atribuiu à Skoda a responsabilidade de desenvolver futuros motores de combustão interna – porque, na verdade, o Mundo além-Europa continuará a comercializar veículos novos com motores a combustão...

Esta adjudicação está em linha com as tradições do Grupo VW, em que a Skoda fica, habitualmente, com a responsabilidade do desenvolvimento e produção de tecnologias mais antigas. Por exemplo, dentro do Grupo, é a marca dedicada ao desenvolvimento dos sistemas de travagem por tambor, tecnologia que equipa o eixo traseiro dos modelos elétricos nascidos sobre a plataforma MEB, seja Audi Q4 e-tron, seja Cupra Born.

Atualmente, a Skoda tem já a seu cargo o supervisionamento dos motores a gasolina da família MPI (atmosféricos), mas rapidamente vai ficar igualmente responsável pelas versões sobrealimentadas TSI (série EA 211).

A Skoda iniciou a produção de motores MPI de 1 litro de capacidade em 2012 na sua sede em Mlada Boleslav, na Chéquia, sendo que esta nova fase levará mecânicas TSI a mais de 50 linhas de montagem para equipar modelos de sete marcas do Grupo VW.