A BOLA antecipa-o na edição nas bancas, os britânicos confirmaram-nos hoje oficialmente: em 2023, entre as 12 equipas na grelha de partida do Mundial de Fórmula E, com geração nova de monolugares elétricos (os mais eficientes e rápidos de sempre), encontrar-se-á a McLaren.
A equipa inglesa liderada por Zak Brown assinou acordo com o promotor do Mundial, depois de finalizadas as negociações para a compra da estrutura da Mercedes-EQ, a equipa campeã em título que decidiu deixar a competição após o final do campeonato de 2022.
De forma a assegurar uma transição tranquila, o britânico Ian James manter-se-á à frente da estrutura, desconhecendo-se, ainda, a dupla nova de pilotos, já que a equipa perderá tanto o belga Stoffel Vandoorne (substituto mais do que provável de António Félix da Costa na DS) como o holandês Nyck de Vries, o campeão de 2021.
Fundada por Bruce McLaren em 1963, a equipa estreou-se no Mundial de Fórmula 1 em 1966. Na categoria-rainha do desporto automóvel, a escuderia de Woking conquistou 20 títulos (8 de construtores e 20 de pilotos) e contabiliza 183 vitórias em grandes prémios, em 907 participações.
O nome McLaren também é sinónimo de sucessos em Le Mans (ganhou a edição de 1995!) e no Indycar (vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis em 1974 e 1976). Atualmente, a equipa compete na Fórmula 1 e no IndyCar. Zack Brown também equciona a participação no Mundial de Resistência (WEC), com protótipo na categoria de topo LMDh, mas apenas a partir de 2024.