À 11. ª geração, o Honda Civic estreia-se no formato coupé de cinco portas e vê todas as anteriores mecânicas substituídas por uma única e nova de génese híbrida, de 184 cv. Tendo sempre os baixos consumos como alvo, o novo Civic está mais refinado e confortável, mas também dinamicamente mais emotivo...
O caminho da hibridização escolhido pela Honda para o novo Civic (pelo menos na Europa, uma vez que o modelo está desde 2021 em comercialização nos EUA e Japão com mecânicas puras a gasolina) faz parte da estratégia de eletrificação total da gama europeia do fabricante nipónico, até 2023, que passará também por estreantes modelos com tecnologia PHEV.
 faz parte da estratégia de eletrificação total da gama europeia do fabricante nipónico, até 2023, que passará também por estreantes modelos com tecnologia PHEV. Para esta que é a 11.ª geração do compacto, a Honda experimenta (mais) uma nova fórmula para a carroçaria, fazendo do novo Civic uma espécie de berlina coupé, em que um dos objetivos comerciais passa por fazer frente a modelos como BMW Série 2 Gran Coupé e Mercedes CLA. Para o efeito, o Civic conta com a versatilidade extra de uma carroçaria de 5 portas, não obstante os agora 410 litros da bagageira apresentarem-se como valor apenas normal no segmento (perde 68 litros), mantendo-se a chapeleira lateral. O_aumento da distância entre eixos em 35 mm abre portas a um habitáculo bem mais desafogado que a mala, em particular no espaço para pernas no banco traseiro, tornando o Civic na referência do segmento. Já a altura até ao tejadilho sofre com a linha descendente do referido formato coupé; a nova solução de design está na base das distintas proporções exteriores, com altura total encolhida, linha de capot rebaixada em 25 mm e vias mais largas. Outro dos fatores que testemunhámos neste primeiro contacto é a superior visibilidade lateral e frontal, fruto dos pilares A recuados. Para o novo Civic, a eficiência surge de mãos dadas com uma nova faceta dinâmica – recorde-se que esta nova geração estará disponível apenas com mecânica híbrida. Para o conseguir, a Honda não só aumentou em 22% a rigidez à torção, como faz agora uso de capot dianteiro em alumínio (43% mais leve) e portão traseiro em materiais compósitos (20% mais ligeiro). Só com nova motorização híbrida Os cuidados técnicos são extensíveis às estreantes soluções do módulo híbrido, caso da bateria de superior capacidade, agora de 1,05 kWh, 1 kg mais ligeira e 23 mm mais fina que a solução até agora utilizada pela Honda noutros modelos. O motor 2.0 a gasolina (funciona em ciclo Atkinson) também é novo e alcança uma eficiência notável, de 41%. Tudo a contribuir para o melhor desempenho deste módulo híbrido agregado a motor elétrico, que assim produz um rendimento máximo combinado de 184 cv e 315 Nm – solução mecânica que também irá marcar presença no futuro Honda CR-V. Tal como tivemos oportunidade de testemunhar ao longo de alguns quilómetros, esta nova solução da família e:HEV permite agora associar a sempre notável descontração (e silêncio...) permitida pelas soluções híbridas a um desempenho bem mais vivo, com resposta quase imediata ao acelerador (permi- tida pela entrega do motor elétrico) e ganhos de velocidade mais consistentes. Não faltando sequer uma pontinha de emoção: se selecionado o modo de condução Sport, as colunas do sistema áudio fazem chegar ao habitáculo simulações sonoras de passagens de caixa, em aceleração! Este maior e mais potente motor a gasolina também ajuda o sistema híbrido auto recarregável a melhor lidar com viagens em autoestrada, cenário habitualmente pouco apreciado por modelos HEV. O certo é que o Civic está agora realmente mais refinado na ligação com a estrada, sereno e confortável, não só pelos cuidados na insonorização, como pelas suaves ligações ao solo, que incluem redução de atrito e de fricções pela suspensão e aumento da consistência direcional. Se a posição de condução é excelente e os ajustes adaptados a todas as estaturas, falta ao interior pequenos sinais de requinte: embora de design minimalista e linhas direitas, continuam a existir muitas junções e alguns plásticos que não se coadunam com o elevado nível geral da construção. Não faltam ajudas tecnológicas à condução, mas apenas a versão de topo irá propor o painel de instrumentos totalmente digitalizado. O novo estilo de carroçaria confere personalidade extra à 11.ª geração do Civic, que surge em ano do 50º aniversário do modelo e abre novo capítulo na orientação dinâmica permitida por uma solução híbrida no segmento dos compactos, seja pelas reações da mecânica, seja pelas afinações do chassis.)

Para esta que é a 11.ª geração do compacto, a Honda experimenta (mais) uma nova fórmula para a carroçaria, fazendo do novo Civic uma espécie de berlina coupé, em que um dos objetivos comerciais passa por fazer frente a modelos como BMW Série 2 Gran Coupé e Mercedes CLA. Para o efeito, o Civic conta com a versatilidade extra de uma carroçaria de 5 portas, não obstante os agora 410 litros da bagageira apresentarem-se como valor apenas normal no segmento (perde 68 litros), mantendo-se a chapeleira lateral.
O aumento da distância entre eixos em 35 mm abre portas a um habitáculo bem mais desafogado que a mala, em particular no espaço para pernas no banco traseiro, tornando o Civic na referência do segmento. Já a altura até ao tejadilho sofre com a linha descendente do referido formato coupé; a nova solução de design está na base das distintas proporções exteriores, com altura total encolhida, linha de capot rebaixada em 25 mm e vias mais largas. Outro dos fatores que testemunhámos neste primeiro contacto é a superior visibilidade lateral e frontal, fruto dos pilares A recuados.

Para o novo Civic, a eficiência surge de mãos dadas com uma nova faceta dinâmica – recorde-se que esta nova geração estará disponível apenas com mecânica híbrida. Para o conseguir, a Honda não só aumentou em 22% a rigidez à torção, como faz agora uso de capot dianteiro em alumínio (43% mais leve) e portão traseiro em materiais compósitos (20% mais ligeiro).
Só com nova motorização híbrida
Os cuidados técnicos são extensíveis às estreantes soluções do módulo híbrido, caso da bateria de superior capacidade, agora de 1,05 kWh, 1 kg mais ligeira e 23 mm mais fina que a solução até agora utilizada pela Honda noutros modelos. O motor 2.0 a gasolina (funciona em ciclo Atkinson) também é novo e alcança uma eficiência notável, de 41%. Tudo a contribuir para o melhor desempenho deste módulo híbrido agregado a motor elétrico, que assim produz um rendimento máximo combinado de 184 cv e 315 Nm – solução mecânica que também irá marcar presença no futuro Honda CR-V.
Tal como tivemos oportunidade de testemunhar ao longo de alguns quilómetros, esta nova solução da família e:HEV permite agora associar a sempre notável descontração (e silêncio...) permitida pelas soluções híbridas a um desempenho bem mais vivo, com resposta quase imediata ao acelerador (permitida pela entrega do motor elétrico) e ganhos de velocidade mais consistentes. Não faltando sequer uma pontinha de emoção: se selecionado o modo de condução Sport, as colunas do sistema áudio fazem chegar ao habitáculo simulações sonoras de passagens de caixa, em aceleração!

Este maior e mais potente motor a gasolina também ajuda o sistema híbrido auto recarregável a melhor lidar com viagens em autoestrada, cenário habitualmente pouco apreciado por modelos HEV. O certo é que o Civic está agora realmente mais refinado na ligação com a estrada, sereno e confortável, não só pelos cuidados na insonorização, como pelas suaves ligações ao solo, que incluem redução de atrito e de fricções pela suspensão e aumento da consistência direcional.
Se a posição de condução é excelente e os ajustes adaptados a todas as estaturas, falta ao interior pequenos sinais de requinte: embora de design minimalista e linhas direitas, continuam a existir muitas junções e alguns plásticos que não se coadunam com o elevado nível geral da construção.
Não faltam ajudas tecnológicas à condução, mas apenas a versão de topo irá propor o painel de instrumentos totalmente digitalizado.
O novo estilo de carroçaria confere personalidade extra à 11.ª geração do Civic, que surge em ano do 50º aniversário do modelo e abre novo capítulo na orientação dinâmica permitida por uma solução híbrida no segmento dos compactos, seja pelas reações da mecânica, seja pelas afinações do chassis.
Preço (janeiro 2023):
Honda Civic e:HEV: Desde 44.000 €